sábado, 29 de novembro de 2014

Livro "Em Chamas" de Suzanne Collins - Ler após assistir?


Preciso começar a resenha destacando o quanto estou amando a escrita da autora. É incrível o modo como Suzanne narra, ela faz com que cada detalhe da história seja importante e que cada momento, de ação ao romance, seja muito intenso. Só pra constar, numa tarde assisti à primeira parte de "A Esperança" no cinema e assim que cheguei em casa comecei a ler "Em Chamas", terminei no outro dia.
No meu caso, já havia assistido Jogos Vorazes e li recentemente, como vocês já sabem, mas também já havia assistido a sequência e não queria ler o ultimo livro, A Esperança, sem antes ler Em Chamas, para não perder nenhum detalhe que por acaso não estivesse no filme. Não me arrependi. 
Diferente de Jogos Vorazes, a sequência não é tão fiel ao livro, há muitas informações que complementam a compreensão da história e de como surgiu os levantes. Personagens do livro simplesmente não aparecem no filme, o que também acontece em Jogos Vorazes, mas nesse caso os personagens são mais relevantes. 
Muitos fatos foram retratados de formas diferentes, como por exemplo, no livro, Katniss demonstra ter muito interesse na revolução, fazer o seu próprio levante e até mesmo em matar o presidente, porém esse fato foi totalmente desconstruído no filme, pois mostrou apenas uma garota que queria proteger sua família acima de tudo. 
Enfim, acho de extrema importância que, para quem se interessa em ler "A Esperança", leia "Em Chamas" primeiro, não só para se situar nos acontecimentos que divergem do livro para o filme, como também para compreender o que se passa pela cabeça de Katniss.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Livro "Maze Runner - Prova de Fogo" de James Dashner

Editora V&R
Sinopse

O Labirinto foi só o começo ... o pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida quando são acordados no meio da noite por gritos lancinantes de criaturas disformes, os Cranks, que ameaçam devorá-los vivos. Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão de fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado, sem água, comida ou abrigo.
Calor causticante durante o dia, rajadas de vento gélido à noite, desolação e um ar irrespirável, no Deserto do novo mundo até mesmo a chuva é a promessa de uma morte agonizante. Eles, porém, não estão sozinhos, cada passo é espreitado por criaturas famintas e violentas, que atacam sem avisar.
Manipulação, mentiras e traições cercam o caminho dos Clareanos, mas para Thomas a pior prova será ter de escolher em quem acreditar.


O que achei? 

FORNINHOS CAÍRAM.
Se você já leu o primeiro o livro e não consegue imaginar algo mais intenso do que aconteceu no labirinto, se prepara, que a "Prova de Fogo" é muito, MUITO mais extremo.
No verso do livro tem as seguintes palavras "MENTIRAS/ ARMADILHAS/ MORTES/ TRAIÇÕES", daí você pensa, "quem seria o responsável por tudo isso?" e vem CRUEL na cabeça, mas na verdade várias dessas situações acontecem a mando de quem você menos imagina.
O segundo livro de Maze Runner narra mais uma missão que testa o extremo psicológico dos clareanos, principalmente Thomas, que sofre situações intensas arriscando sua vida e a de seus amigos. A história consegue explicar todas as dúvidas existentes no primeiro livro, os clareanos tomam maior conhecimento do porquê/para que estão passando por esses testes, compreendem/sofrem com a realidade catastrófica do mundo e não confrontam verdugos, mas encontram outros seres horripilantes, como os cranks, que a princípio aparentam ser um tipo de "zumbis", mas diferente dos mortos-vivos, eles tem consciência do que fazem. 
Thomas sonha com seu passado com mais frequência, faz descobertas surpreendentes e até mesmo acaba se envolvendo em um triângulo amoroso. Acontecimentos nas ultimas páginas acabam trazendo mais mistérios e desconfianças, logo o maior problema de "Tom" daí em diante é saber em quem poderá confiar.
Se você leu o primeiro livro da trilogia e se interessa em ler a sequência, tenho certeza que não irá se arrepender. 




sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Livro "Jogos Vorazes" de Suzanne Collins - Ler após assistir?


Terminei de ler. Simplesmente coloquei o livro de lado e comecei a escrever esse post.

Na verdade não sei bem porquê demorei tanto pra ler Jogos Vorazes, assisti aos filmes e amei, já devo ter visto quase 10 vezes e não descarto a ideia de ver mais. A vontade de ler os livros me vinha, mas eu me desfazia da ideia, por já ter visto os filmes e não ver motivos para ler se já sabia o que iria acontecer. Até que me deparei com um anuncio da venda do livro por um bom preço e comprei. Enfim, a pergunta é: se vale a pena ler mesmo depois de ter assistido o filme? Sem sombra de dúvidas, sim.
Porquê?
Já nos primeiros capítulos eu só me fazia uma pergunta: PORQUÊ NÃO LI ISSO ANTES?
A primeira coisa que me chamou atenção foi a escrita de Suzanne, que prende o leitor a cada capítulo e em todos os momentos consegue transmitir a tensão e os sentimentos da personagem de forma precisaComo na maioria dos filmes que se originam dos livros, apesar da adaptação ser muito fiel, muitos acontecimentos ocorrem de modo diferente, por exemplo, no livro o Tordo (broche) chegou nas mãos de Katniss de outra forma, e há algumas omissõescomo os relatos de Katniss sobre a rotina do distrito 12, sobre como começou sua amizade com Gale, as dificuldades que passou após a morte do pai, principalmente em relação à ausência da mãe, consegui entender o motivo de seu nome e de Gale está tantas vezes no sorteio, o porquê dela ser tão apegada à Rue, entre outras coisas que passam por sua cabeça.
Mesmo com essas diferenças, eu não as vi como algo negativo, elas complementaram minha compreensão sobre a história, aliás, não consigo enxergar nada de negativo em relação à esse livro. Nada. A narrativa é perfeita. A história é foda demais. Os personagens são encantadores. Minha conclusão é simples: se você tem interesse em ler, leia, pois não vejo motivos pra que se arrependa.



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Livro "A Marca de Atena" de Rick Riordan

Editora Intrínseca 

Sinopse

Annabeth está apavorada. Justo quando ela está prestes a reencontrar Percy, o Acampamento Júpiter parece estar se preparando para o combate. A bordo do Argo II com os amigos Jason, Piper e Leo, ela não pode culpar os semideuses romanos por pensarem que o navio é uma arma de guerra grega: afinal, com um dragão de bronze fumegante como figura de proa, a fantástica criação de Leo não parece mesmo nada amigável. Annabeth só pode torcer para que os romanos vejam seu pretor Jason na embarcação e compreendam que os visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão ali em missão de paz. Os problemas de Annabeth não param por aí - ela carrega no bolso um presente da mãe, que veio acompanhado de uma ordem intimidadora: Siga a Marca de Atena. Vingue-me. A guerreira já carrega nas costas o peso da profecia que mandará sete semideuses em busca das Portas da Morte. O que mais Atena poderia querer dela? O maior medo de Annabeth, no entanto, é que Percy tenha mudado. E se ele já estiver habituado demais aos costumes romanos? Será que ainda precisará dos velhos amigos? Como filha da deusa da guerra e da sabedoria, Annabeth sabe que nasceu para liderar; no entanto, também sabe que nunca mais vai querer viver sem o Cabeça de Alga.

O que achei?

Após um final tenso do livro anterior, a narrativa se inicia nesse momento final no ponto de vista dos semideuses gregos, e é assim, a história já começa com muita ação e emoção. Sendo "A Marca de Atena", você pode pensar que o foco da história vai envolver Annabeth e na verdade não é bem isso que acontece, a história centraliza em nenhum personagem, mas é perceptível que ela terá uma missão de enorme importância para o futuro da profecia.
Ao contrário de "O filho de Netuno", que de certa forma me decepcionou, achei o livro muito superior em vários quesitos, com exceção de Percy, que pra mim continua um chato, as aventuras e os momentos de ação me envolveram, os personagens me surpreenderam, inclusive Leo, que pra mim, juntamente com Piper, são os melhores personagens da saga, e a narrativa em si está mais rápida e empolgante.
A história segue o mesmo "padrão Rick Riordan" onde os semideuses encontram vários desafios ao longo do caminho até chegar no destino final, mas achei interessante que pelo fato de serem muitos personagens, na maioria das missões os semideuses se separavam, geralmente em dois grupos de três, e assim, o leitor tem pontos de vista diferentes dos acontecimentos.
Enfim, apesar de não ter gostado muito do livro anterior, dei mais uma chance aos Heróis do Olimpo e não me decepcionei, pretendo continuar a ler a saga e indico a todos!



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que é distopia?


O que Jogos Vorazes e Laranja Mecânica tem em comum?

São as chamadas distopias.  

Mas o que significa distopia?

É o contrario de utopia, sociedade ideal, ou seja, uma sociedade distópica geralmente é governada por meio de opressão, um governo autoritário e totalitarista.

Existem vários tipos de distopias, histórias onde os recursos naturais, como água e petróleo, são raras no mundo, histórias onde há uma uma sociedade futurística, histórias onde acaba a tecnologia, como por exemplo na série Revolution, histórias onde há um cenário pós apocalíptico, histórias onde as maquinas se voltam contra os humanos, ou até mesmo mundos onde há invasão de alienígenas e zumbis são considerados cenários distópicos.
Apesar de fugirem da "realidade", geralmente as distopias nos trazem um senso crítico à sociedade atual e tratam de problemas que enfrentamos no mundo de uma forma "exagerada", como escassez de recursos, mas que nos fazem refletir. 

Provavelmente você já ouviu falar de "Laranja Mecânica", esse livro é considerado um clássico distópico, é narrado por um adolescente, Alex, que vive numa sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. 

"1984" de George Orwell, que será uma das minhas próximas leituras, e "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley também são consideradas leituras obrigatórias para quem gosta de distopias.

Por fim, vimos o já citado, Jogos Vorazes, que irei ler em breve, como o livro que iniciou a "moda" dos livros distópicos atualmente e dispensa apresentações né gente? 
Também há os livros de Divergente, A Seleção e Maze Runner, que vem ganhando grande popularidade e também são ótimos livros distópicos.

Espero que tenham gostado do post e não se esqueçam de curtir a página do blog e seguir o @abelhando para acompanhar as novas postagens!

sábado, 8 de novembro de 2014

Livro "As Vantagens de Ser Invisível" de Stephen Chbosky


Sinopse
Editora Rocco

Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe, a não ser pelo que ele conta nessas correspondências, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir infinito ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.


O que achei?

A primeira coisa que me chamou atenção no livro foi a escrita do autor. A história se dá em primeira pessoa, por meio de cartas, pelo personagem principal, Charlie. No início achei uma narrativa muito confusa, mas ao longo da história percebi a importância desse tipo de escrita para o seu desenvolvimento. É incrível como você se envolve e começa a acreditar que é realmente o Charlie que está escrevendo as cartas para você, talvez pela maneira como ele escreve, relatando tudo o que pensa, até que você se dá conta que o confuso não é a escrita do autor, e sim a cabeça do próprio personagem, e por mais confuso que seja, você consegue acompanhar a narrativa de uma forma muito fácil.
A história conta basicamente sobre os conflitos na vida de um adolescente e como os acontecimentos influenciam na sua forma de ser. Tentar entender a maneira de pensar, e o personagem em si, ao longo da história é o maior desafio. Até o final do livro, revelações nos ajudam a juntar as peças e compreender o porquê do Charlie ser como ele é.
A história tem uma "coisa psicológica" que nos faz refletir sobre nós mesmos e os outros, a narrativa é repleta de drama, humor e romance, enfim, gostei muito mesmo do livro, to louca pra ver o filme, e super indico a todos. 



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Livro "O Resgate" de Nicholas Sparks

Editora Arqueiro
Sinopse

Confrontado com situações de extremo perigo, Taylor McAden, bombeiro voluntário, expõe-se até ao limiar do perigo. Denise é uma jovem mãe solteira, tem um filho de cinco anos que sofre de um inexplicável atraso de desenvolvimento e a quem ela devota a sua vida numa tentativa de o ajudar. 

Numa noite de tremendo temporal, Denise sofre um acidente de automóvel e é Taylor quem vem socorrê-la. Embora muito ferida, a jovem depressa toma consciência de que o filho já não se encontra na sua cadeirinha do banco traseiro. Taylor irá até ao fim de uma angustiante noite de buscas para o encontrar. 

O que achei?

Esse foi o primeiro livro de Nicholas Sparks que li. 
O Resgate me chamou atenção pelo fato de Sparks o considerar o mais pessoal dentre seus livros, pois a história foi inspirada em seu segundo filho, Ryan, que sofre de um atraso na compreensão das palavras.
 A narrativa é contada em terceira pessoa, e se inicia em torno de Denise, que deixa sua casa e seu trabalho para se dedicar integralmente ao filho, Kyle. Após o acidente e a busca pelo filho que havia sumido do carro, Denise acaba se aproximando de Taylor, o que irá mudar não apenas sua vida, como também a de seu filho.
Até, mais ou menos, metade do livro me incomodei muito com a narrativa lenta e detalhista do autor, sinceramente a história não estava me agradando por esse motivo. A partir do inicio do romance e ao longo dos acontecimentos consegui me envolver com a história, percebi o desenvolvimento dos personagens, principalmente de Taylor, que era uma incógnita, mas até o final da narrativa revelou coisas surpreendentes. O que mais gostei nesse livro foi acompanhar esse processo, como também da história em si. 
Foi interessante ler um romance diferente do que leio, não morri de amores por Nicholas Sparks, mas também não me decepcionei com ele, só aconselho que se você se interessou pelo livro, não leia com muito expectativa para não acabar se decepcionando, enfim, indico!


domingo, 2 de novembro de 2014

Kiera Cass, a trilogia A Seleção, e mais


Oi gente!
Após ler os três livros da trilogia e resenhar para vocês, pesquisei mais sobre a origem de A Seleção e venho acompanhando as novidades que a autora vem anunciando, então resolvi fazer esse post, um "especial Kiera Cass", para compartilhar com vocês um pouco mais sobre a trilogia.

Em uma entrevista para a TodaTeen, Kiera Cass falou sobre como surgiu a história:

"A Seleção nasceu perguntando sobre os “e se” de outras histórias, principalmente Esther (da Bíblia) e Cinderela. Eu só queria saber se Ester, antes de ser enviada para o palácio para “concorrer” pelo rei, talvez gostasse “do rapaz ao lado”. Mesmo tendo perdido, ela nunca voltou para casa. Será que ela, por exemplo, estava envolvida com outra pessoa e teve que deixar esse amor morrer? Eu estava curiosa sobre o seu coração. E Cinderela, que nunca “pediu” por um príncipe. Ela “pediu” por uma noite de folga e um vestido. Nós entendemos – e desejamos – que ela tenha vivido “feliz para sempre”, mas e se esse não fosse o caso? E se isso era muito mais do que ela estava preparada para lidar? Esses dois pensamentos se fundiram em minha cabeça, e eu sabia que queria escrever uma história sobre uma garota que viria de uma origem humilde e ganharia a atenção de um príncipe, mas que ela não o queria que ele, porque ela já estava apaixonada. E eu sabia que ela iria passar por algo (o que acaba por ser a Seleção), que mostra a ela mais do mundo do que ela estava preparada para ver."

Clique nas imagens para ler as resenhas dos livros:




Após "A Elite", a autora lançou o livro "Contos da Seleção - O Príncipe e o Guarda", onde o leitor acompanha a vida de Maxon antes da competição e seus pensamentos e reflexões nos dias que antecedem a seleção, além da visão de Aspen a partir do momento em que America fica entre as finalistas e sua rotina dentro do palácio.



Recentemente foi lançado o "Diário da Seleção", o livro traz uma atividade para cada dia do ano, onde as fãs da trilogia podem escrever sobre si mesmas, imaginando o que fariam caso fossem rainhas, criando desenhos e elaborando listas.
E para a surpresa dos fãs, Kiera anunciou o "The Heir"(A Herdeira), quarto livro da Seleção. A história será narrada pela filha de America, Eadlyn, que passará pela sua própria seleção. O lançamento do livro está previsto para maio de 2015.
E também foi anunciado o livro "Contos da Seleção - A Rainha e a Favorita", onde será contada a história na visão da mãe de Maxon e acompanhamos os bastidores da vida de Marlee desde a grande descoberta no livro A Elite, até os acontecimentos finais em A Escolha.